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O que é complexo de inferioridade? Sintomas, causas e tratamento

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Você sofre com baixa autoestima crônica? Talvez você seja vítima do complexo de inferioridade. Entenda o que é essa condição e o que fazer para superá-la.

O complexo de inferioridade é um sentimento básico de inadequação e insegurança, decorrente de deficiência física ou psicológica real ou imaginada, que pode resultar em expressão comportamental que varia da timidez imobilizadora à sobrecompensação da competição e agressão excessivas.” — dicionário da Associação Americana de Psicologia (APA).


Índice:


O que é complexo de inferioridade

O complexo de inferioridade é uma condição na qual a pessoa cultiva um intenso sentimento de não pertencer a um ambiente, pois considera que suas características e habilidades são insignificantes (ou tremendamente defeituosas) quando comparadas àquelas percebidas em seus pares.

Origem do complexo de inferioridade

A expressão “complexo de inferioridade” foi usada pela primeira vez em 1907, pelo psicanalista Alfred Adler (discípulo dissidente de Freud).

Adler considerava que as sensações de impotência ou menos valia se desenvolviam nos primeiros anos de vida, quando a criança reconhece sua fragilidade diante do mundo.

Atualmente, a psicologia vê o complexo de inferioridade de um modo diferente.

Não mais se limita a interpretar as origens do distúrbio na infância.

Julga que experiências sociais ou culturais, em qualquer etapa da vida, podem resultar numa crônica sensação de baixa autoestima — o que leva o indivíduo a, constantemente, duvidar de seu valor.

Dificilmente há uma criança ou adulto que passe pela vida sem o sentimento de inferioridade. O que é significativo são as conclusões que são tiradas da autoavaliação de alguém. Se a pessoa se sente insatisfeita, conhecer suas falhas e características negativas pode se tornar o impulso para dominar e superar os obstáculos e deficiências externas e internas. Este resultado favorece decisivamente o desenvolvimento. Se o sentimento de inferioridade, por outro lado, levar à crença de que os poderes e as capacidades de alguém são insuficientes — que é um inútil, um fracasso — então pode dominar significativamente o humor predominante da pessoa. Esses sentimentos reforçados de inferioridade impedem o desenvolvimento da criança e interferem no estilo de vida do adulto.” — Alexander Mueller (aluno e colega de trabalho de Alfred Adler).


Nota:

O complexo de inferioridade não é “apenas” um problema de autoestima e insegurança.

Estudos mostram que sentimentos de inadequação — típicos da condição — estão significativamente associados ao risco de depressão, insônia, ansiedade, isolamento social, hostilidade e, em casos mais graves, tendências suicidas.


Causas do complexo de inferioridade

Especialistas acreditam que o complexo de inferioridade seja ocasionado pela repetição de situações que levam uma pessoa a se sentir “menos” que as outras.

Isso pode acontecer em diferentes contextos — na escola, na vida profissional ou na própria família, por exemplo.

Para ilustrar, podemos falar em 7 causas do complexo de inferioridade:

1. Educação e atitudes dos pais

Ouvir comentários negativos, que enfatizam erros e deficiências, pode fazer com que uma criança cresça com muita insegurança sobre suas capacidades.

2. Comparação depreciativa

Durante a infância, ou mesmo na fase adulta, é comum que a pessoa estabeleça comparações de si em relação aos irmãos, colegas ou outros da mesma faixa etária, por exemplo.

Quando a comparação se torna um pensamento frequente, pendendo para uma autoavaliação negativa, o sentimento de inferioridade gera um comportamento submisso, inseguro. Ou, por vezes, agressivo. Nesses casos, a reação de “ataque” pretende, geralmente, ocultar a sensação de fragilidade. E transferir ao outro a responsabilidade pelo problema.

3. Bullying

sentimento de inferioridade e complexo de rejeição
Bullying e cyberbullying causam danos à autoestima, que podem se prolongar durante a idade adulta.

O bullying — seja ele em forma de violência psicológica, emocional ou física — marca a pessoa como excluído, “errado” e digno de humilhações.

Tais insultos, se incorporados ao diálogo interno, são assumidos como verdades — e repercutem numa autocrítica severa.

4. Características pessoais

O complexo de inferioridade também pode se desenvolver em função de determinados aspectos pessoais. Isso ocorre quando características físicas ou mentais são interpretadas como “falhas” — ou quando estão distantes de expectativas idealizadas.

Nisso se incluem incômodos com partes do corpo (vistas como desproporcionais), peso, altura, problemas de visão, dificuldades de fala e limitações intelectuais.

5. Desvantagens e discriminações sociais

O sentimento de inferioridade pode ser resultado da experiência real, onde certas situações geram diferenças de tratamento — no comparativo com o perfil mais aceito ou privilegiado.

As desvantagens e discriminações podem ser ocasionadas por fatores como:

  • baixo nível socioeconômico;
  • sexo;
  • orientação sexual;
  • religião;
  • conceitos de etnia e raça.

6. Mensagens culturais

Padrões estéticos ou equivalentes à ideia de sucesso — hoje, muito presentes nas redes sociais — podem gerar o sentimento de profunda inadequação àqueles que não se “encaixam” nesses modelos.

7. Condição de saúde mental

Pessoas com depressão tendem a se prender a perspectivas pessimistas e uma imagem de si igualmente negativa. São, portanto, mais suscetíveis a desenvolver o complexo de inferioridade.

Outros transtornos e condições de saúde mental relacionadas ao complexo de inferioridade incluem:

  • ansiedade;
  • transtorno de personalidade esquiva;
  • esquizofrenia;
  • transtorno de personalidade narcisista;
  • fobia social;
  • psicopatia.

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Sinais e sintomas do complexo de inferioridade

Crises de autoestima, momentos de insegurança e comparações desfavoráveis de si em relação aos outros são circunstâncias inerentes à natureza humana.

Na verdade, esses momentos de negatividade podem até nos estimular ao crescimento, pois — eventualmente — nos indicam pontos que somos capazes de melhorar!

Mas, no caso do complexo de inferioridade, não estamos nos referindo a sensações passageiras. E, muito menos, a reflexões que incentivam o desenvolvimento pessoal.

Ao contrário: quem sofre com a condição está tão sobrecarregado com pensamentos negativos que acaba fazendo de seu comportamento padrão um reflexo desse peso.

Todos têm um sentimento de inferioridade. Mas o sentimento de inferioridade não é uma doença; é antes um estimulante para o esforço e o desenvolvimento saudáveis ​​e normais. Torna-se uma condição patológica apenas quando a sensação de a inadequação oprime o indivíduo e, longe de estimulá-lo a atividades úteis, torna-o deprimido e incapaz de se desenvolver.” — Alfred Adler

Assim, os sinais e sintomas do complexo de inferioridade devem ser percebidos em atitudes e características recorrentes. Ou seja, para saber se uma pessoa tem complexo de inferioridade, observe se ela apresenta os seguintes comportamentos:

  • Evita qualquer tipo de competição.
  • Tem muita dificuldade para tomar decisões.
  • Parece ser bastante influenciável.
  • Sente inveja e desmerece as conquistas dos outros.
  • Está sempre em busca de atenção.
  • Se mostra muito sensível a críticas.
  • Tem dificuldade de internalizar elogios.
  • Apresenta comportamento submisso ou dependente.
  • Geralmente, interpreta contratempos rotineiros (como uma mensagem que demora a ser respondida, um compromisso desmarcado, comentários mal-humorados…) como prova de rejeição.
  • Se esquiva de situações que pressupõem convívio social.
  • Demonstra timidez excessiva.
  • Costuma buscar perfeccionismo em tudo que faz — o que pode aparecer, também, em forma de tendência à procrastinação.
  • Expressa sentimentos de vitimização (transfere a culpa para outros, se coloca como vítima e digna de “pena”).
  • Tem medo de tentar coisas novas.
  • Frequentemente, aponta falhas e defeitos de outras pessoas.
  • Tem extrema preocupação com a opinião alheia.
  • Coloca as próprias necessidades em último lugar.
  • Se compara com os outros e, por vezes, tenta “copiá-los”.
  • Alimenta sentimentos de culpa e vergonha.
  • Atrela seu bem-estar e autoestima ao reconhecimento, validação e apreciação alheios.

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Sinais do complexo de inferioridade em crianças

Os sintomas da baixa autoestima em crianças podem ser identificados quando:

  • Na maior parte do tempo, a criança evita contato visual com outras pessoas.
  • Prefere ficar sozinha a interagir com outras crianças.
  • Ela se culpada quando algo dá errado.
  • É extremamente crítica consigo mesma e com os outros.
  • Se esquiva de competições ou esportes, por acreditar que seu desempenho será ruim.
  • Fica constrangida com facilidade.
  • Costuma se comparar com outras crianças, colegas e irmãos.
  • Ela vê a si mesma como uma pessoa azarada ou “sem graça”.

Nota:

Se você reconhece esses sinais no comportamento habitual de seu filho, procure ajudá-lo a fortalecer sua autoestima.

Incentive-o a tentar coisas novas, mostrando que ele não tem o compromisso de ser perfeito.

Estimule tentativas “só por diversão” ou pelo valor da experiência.

Valorize seus esforços.

Elogie pequenos feitos.

E, acima de tudo, eduque pelo exemplo. Pratique compaixão consigo próprio. Se ele puder ter um modelo de referência, saberá ver seus erros e dificuldades com mais leveza.

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Como lidar com complexo de inferioridade e baixa autoestima

Para superar o complexo de inferioridade, a primeira regra é se conhecer.

Então, a título de teste, procure responder às seguintes perguntas:

  • Você se sente infeliz consigo mesmo na maior parte do tempo?
  • Compara sua personalidade e aparência às características de outras pessoas, se avaliando de modo desfavorável?
  • Seus sentimentos de inadequação são muito frequentes?

Bem… se, de fato, essas percepções refletem sua noção de autoimagem, está mais que na hora de aprender a refutá-las!

Afinal, essa avaliação negativa provavelmente está interferindo em suas escolhas profissionais, em seus relacionamentos e em sua saúde mental.

Até porque aquilo que pensamos sobre nós é o que, em grande parte, define as oportunidades que abraçamos (ou rejeitamos), nosso humor e o comportamento que estabelecemos com os outros.

Mas, calma! Não estamos dizendo tudo isso para deixar você se sentindo culpado ou sem noção do que fazer para reformular seus pensamentos.

Ao contrário! Se você encontrou este texto é porque espera ajuda — e nós estamos aqui, justamente, para oferecê-la.

Portanto, continue a leitura e saiba quais atitudes vão te ajudar a vencer o complexo de inferioridade — permitindo o encontro de uma versão mais otimista (e empoderada) de si mesmo.

1. Supere o complexo de inferioridade aceitando o problema

Não, você não leu errado.

Por mais paradoxal que, a princípio, essa ideia pareça, ela faz todo sentido.

Mais do que isso: sem a etapa de aceitação é impossível avançar para mudanças.

Pense, por exemplo, em alguém que tem pressão alta.

Enquanto a pessoa viver em negação sobre o problema, não se comprometerá a fazer alterações em seu estilo de vida.

E, o que é pior, a situação tende a se agravar em função do desleixo.

O mesmo vale para as questões referentes ao bem-estar psicológico.

O primeiro efeito de aceitar uma condição (seja qual for) é que você dá um nome e uma explicação para o que sente.

O problema deixa de ser um “todo”, que se confunde com sua identidade, para se tornar algo específico, que você pode entender e gerenciar melhor.


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2. Procure a origem de seu sentimento de inferioridade

O desenvolvimento do complexo de inferioridade costuma estar atrelado às experiências do passado.

Relações abusivas, traumas, negligência dos pais ou a própria cultura com a qual você cresceu (que estabelece estereótipos de beleza, inteligência, sucesso…) podem ser as causas de seu sentimento de inadequação.

Encontrando a raiz de sua insegurança, você tem ocasião de questionar seus julgamentos, desenvolvendo um novo ponto de vista.

Talvez você precise de ajuda nesse processo.

A solução mais objetiva é buscar acompanhamento psicológico.

3. Aumente a proporção de pensamentos positivos

Segundo um artigo publicado pela National Science Foundation, temos de 12.000 a 60.000 pensamentos por dia.

Ainda de acordo com o estudo, a tendência é que 80% desses pensamentos sejam negativos e 95% deles não passem de repetições do dia anterior.

Considerando que nossas emoções e comportamentos são influenciados por nossos pensamentos, temos aí a receita para tantos mal-estares.

4. Busque consciência sobre seu diálogo interno (a conversa que tem consigo mesmo)

Quando notar que está envolvido com um pensamento negativo, interrompa o fluxo com uma percepção otimista sobre si mesmo.

Caso o desafio de mudar o foco para algo positivo te pareça inviável, apenas tente se distrair. Ocupe-se com uma rápida tarefa ou dê uma caminhada, por exemplo.

5. Crie um ritual para começar bem o dia

Ouça músicas que o deixam animado.

Diga a si mesmo que o dia está cheio de oportunidades.

Fique em frente ao espelho e dirija palavras encorajadoras à sua figura.

Não se preocupe em “acreditar” no que pensa. Apenas faça, sem julgamentos.

Uma das melhores técnicas para melhorar a autoestima ensina que você pode começar “fingindo” (como se fosse um ator, incorporando um personagem) até se tornar aquilo que deseja ser.


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6. Estreite o convívio com pessoas positivas

Uma das coisas que dificulta a superação do complexo de inferioridade é a convivência com pessoas que nos deixam deprimidos e ansiosos.

Talvez você não consiga se “livrar” de todas as influências negativas que o cercam.

Mas pode minimizá-las.

Diversifique suas amizades. Faça um esforço para ampliar a comunicação com aqueles que o fazem se sentir bem.

Isso também vale para os contatos nas redes sociais!

Pratique o “unfollow terapêutico”.

7. Dê espaço para a gratidão

Uma ideia é reservar um tempo, antes de dormir, para escrever 3 coisas pelas quais você se sente grato no dia que passou.

Estudos mostram que o exercício da gratidão favorece o bem-estar e o otimismo!

8. Treine sua assertividade

Pessoas com complexo de inferioridade tendem a ter um comportamento de esquiva ou fuga, evitando emitir sua opinião de forma clara.

Seja por medo de rejeição ou por menosprezar seu próprio ponto de vista, acabam sendo muito condescendentes com os outros.

Também demonstram dificuldade de dizer “não” — mesmo que se sintam sobrecarregadas com o que lhes é pedido. Depois, se sentem ainda piores, julgando que são incompetentes e fracassadas — por não dar conta do excesso de responsabilidades.

Para você se livrar do complexo de inferioridade, dê atenção ao seu estilo de comunicação.

Você pode se tornar uma pessoa assertiva, treinando essa habilidade.

Você encontra várias dicas sobre a prática de assertividade na internet — inclusive neste blog!

Outra opção é conversar com um psicólogo que trabalhe com terapia cognitivo comportamental (TCC). O treino de assertividade é uma das técnicas utilizadas por esse tipo de profissional.


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9. Exercite sua autoconfiança

Pessoas que se diminuem, geralmente, desconfiam de suas capacidades. Porém, a autoconfiança pode ser estimulada, com práticas rotineiras. Experimente estas dicas:

  • Converse consigo mesmo como se estivesse falando com um amigo muito querido.
  • Aprenda uma nova habilidade — que tal adotar um hobby?
  • Dedique-se a algum trabalho voluntário.
  • Permita-se sentir medo, mas continue mesmo assim.
  • Trate seu corpo com carinho.
  • Pare de comparar sua vida com a de outras pessoas.
  • Leia textos, livros e frases que inspiram autoestima.
  • Defina (e respeite!) seus limites.
  • Transforme uma grande ambição num projeto de pequenas metas diárias.

Complexo de inferioridade: frases e pensamentos que você deve ter em mente

“Você consegue o que espera. E as pessoas com autoestima muito baixa esperam muito pouco.” — Amy Flowers

“Pessoas com baixa autoestima podem nem saber que têm baixa autoestima.” — Yong Kang Chan

“O sentimento de inferioridade não significa que a pessoa está convencida de seu ‘valor’ inadequado — isso seria equivalente a resignação — mas, sim, que há dúvida sobre o próprio valor. Há um medo constante de não estar à altura de quaisquer exigências sendo feitas.” — Alexander Mueller

“Não seja uma vítima de seus pensamentos.” — Darlene Lancer

“Baixa autoestima é a crença de que não somos bons ou dignos o suficiente. É uma autopercepção. Não importa o quão bem-sucedido ou confiante você seja. Você pode ser rico, bonito ou querido pelos outros e ainda assim não se sentir bem consigo mesmo. A maneira como as outras pessoas o percebem não afeta sua auto-estima. É como você se percebe que importa.” — Yong Kang Chan

“A maioria das pessoas é tão feliz quanto sua autoconfiança permite.” — Shannon L. Alder

“Insegurança, complexo de inferioridade, fracassos passados ​​e comparação não são seus amigos. Não permita que eles criem raízes.” — Andrena Sawyer

“Um homem é apenas o produto de seus pensamentos. O que ele pensa, ele se torna.” — Mahatma Gandhi

“Não confie a ninguém sua felicidade e autoestima. Só você pode ser responsável por isso. Se você não consegue amar e respeitar a si mesmo, ninguém mais será capaz de fazer isso acontecer. Aceite quem você é — completamente; o bom e o ruim. E faça as mudanças como você achar adequado — não porque você acha que outra pessoa quer que você seja diferente.” — Stacey Charter

“Existe apenas uma causa de infelicidade: as falsas crenças que você tem em sua mente. Crenças tão difundidas, tão comuns, que nunca lhe ocorre questioná-las.” — Anthony de Mello

“A única maneira de alguém ser superior a você é se você se convencer, repetidamente, a acreditar nisso.” — Edmond Mbiaka

“A sensibilidade exagerada é uma expressão do sentimento de inferioridade.” — Alfred Adler

“Um amor-próprio saudável significa que não temos compulsão de justificar para nós mesmos — ou para os outros — porque tiramos férias, porque dormimos até tarde, porque compramos sapatos novos, porque nos estragamos de vez em quando. Sentimo-nos confortáveis ​​fazendo coisas que acrescentam qualidade e beleza à vida.” — Andrew Matthews

“A dignidade de uma pessoa pode ser atacada, vandalizada e cruelmente ridicularizada, mas nunca pode ser tirada a menos que seja entregue.” — Michael J. Fox

“O sentimento de inferioridade não significa que a pessoa está convencida de seu ‘valor’ inadequado — isso seria equivalente a resignação —, mas que há dúvida sobre o próprio valor. Há um medo constante de não estar à altura de quaisquer exigências que estão sendo propostas.” — Alexander Mueller

“A comparação é a raiz de todos os sentimentos de inferioridade . No momento em que você começa a examinar os pontos fortes das outras pessoas em comparação com suas fraquezas mais óbvias, sua autoestima começa a desmoronar.” — James C. Dobson

“Sentimentos de inferioridade e superioridade são idênticos. Ambos vêm do medo.” — Robert Anthony

“Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem a sua permissão.” — Eleanor Roosevelt

“Se você não respeitar seus próprios desejos, ninguém mais o fará. Você simplesmente atrairá pessoas que o desrespeitam tanto quanto você.” — Vironika Tugaleva

“A confiança é um hábito que pode ser desenvolvido agindo como se você já tivesse a confiança que deseja ter.” — Brian Tracy

“A timidez é sempre efeito de uma sensação de inferioridade, de um modo ou de outro. Se eu pudesse me convencer de que meus modos são perfeitamente graciosos e espontâneos, não seria tímido.” — Jane Austen (em Razão e Sensibilidade)

“Devemos interpretar o mau humor como sinal de complexo de inferioridade.” — Alfred Adler

“Pessoas que se amam não machucam outras pessoas. Quanto mais nos odiamos, mais queremos que os outros sofram.” — Dan Pearce

“Nunca seja intimidado até ficar em silêncio. Nunca se permita ser uma vítima. Não aceite a definição de ninguém sobre sua vida; defina a si mesmo.” — Harvey Fierstein

“Muitas pessoas supervalorizam o que não são e subestimam o que são.” — Malcolm S. Forbes

“Não confunda humildade com espírito de subserviência e/ou complexo de inferioridade; da mesma forma, não confunda amor próprio ou consciência do próprio potencial com arrogância ou complexo de superioridade.” — Cleberson Eduardo da Costa


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Superar o complexo de inferioridade: livros que vão te ajudar

Os títulos abaixo abordam diferentes aspectos do sentimento de inferioridade. Oferecem ferramentas para lidar com pensamentos e comportamentos relacionados à baixa autoestima, estimulando a conquista de uma nova mentalidade.

Confira as propostas de cada um e veja quais leituras te atraem:

  • A coragem de não agradar:como a filosofia pode ajudar você a se libertar da opinião dos outros, superar suas limitações e se tornar a pessoa que deseja. Livro inspirado nas ideias do psicólogo Alfred Adler. Por Ichiro Kishimi e Fumitake Koga. Editora Sextante.
  • Autocompaixão:pare de se torturar e deixe a insegurança pra trás. Por Kristin Neff, PhD, uma das maiores especialistas mundiais em autocompaixão. Editora Lúcida Letra.
  • Autoestima: como está a sua? Um programa de técnicas para melhorar a sua autoestima! Livro de grande sucesso, apresenta estratégias pautadas na terapia cognitivo comportamental. Por Matthew Mackay (PhD em psicologia clínica, especialista no tratamento de depressão e ansiedade) e Patrick Fanning (escritor profissional na área de saúde mental). Editora Vida e Consciência.
  • A coragem de ser imperfeito: como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é. Por Brené Brown — professora e pesquisadora da Universidade de Houston. Há mais de 20 anos se dedica ao estudo de temas como vulnerabilidade, vergonha, empatia e coragem. Livro publicado pela Editora Sextante.
  • Seus pontos fracos. Por Wayne W. Dyer, doutor em psicologia e especialista em desenvolvimento pessoal. Editora Best Seller.
  • O direito de dizer não! O primeiro passo para resgatar o amor próprio e ser feliz. Por Walter Riso — terapeuta (especialista em terapia cognitiva), professor universitário e escritor de vários best-sellers internacionais na área de saúde emocional e bem-estar.. Editora L&PM.
  • A síndrome da boazinha: como curar sua compulsão por agradar. Por Harriet B. Braiker — Ph.D. social e clínica. psicóloga, especialista de renome internacional em questões femininas. Editora BestSeller.

Tratamento para complexo de inferioridade

Se você se identificou com as características do complexo de inferioridade, pode ser útil conversar com um psicólogo.

As sessões de psicoterapia são isentas de julgamentos e obedecem a um código de ética profissional, que garante sigilo sobre tudo que é discutido nos encontros com o terapeuta.

Essas regras também se aplicam à terapia online — modalidade de atendimento à distância, cujos efeitos são tão positivos quanto as consultas presenciais.

Como o complexo de inferioridade pode ter origens em traumas e abusos, na conversa com o terapeuta você pode se sentir seguro para relatar suas experiências passadas.

Por meio do processo terapêutico, o profissional irá lhe ajudar a identificar falsas percepções, hábitos e pensamentos prejudiciais, desenvolvendo novas (e mais saudáveis) habilidades de enfrentamento.

Claro, seu complexo de inferioridade não vai sumir da noite para o dia, num estalar de dedos.

Mudanças levam tempo.

Mas pense que, em cada atitude de enfrentamento, você está construindo uma nova versão de si mesmo.

É a soma que faz a diferença. Lembre-se disso!


Se você tiver dúvidas sobre como funciona a terapia (seja para o tratamento do complexo de inferioridade ou qualquer outro problema psicológico) deixe suas perguntas no campo dos comentários (no final deste post).


Clínica de Psicologia Nodari
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Comentários

9 respostas

  1. Matéria incrível,hoje descobri que sim tenho complexo de inferioridade..e irei me tratar melhor com essas dicas,gratidão ao criador de conteúdo da página.

    1. Boa tarde Larissa,
      Muito gratificante ler seu comentário. Ficamos felizes que te ajudamos.
      Recomendamos também que busque ajuda profissional, um psicólogo irá te auxiliar melhor nesse processo. Volte sempre, estamos à disposição.

  2. Adorei a matéria sobre complexo de inferioridade, eu sofro muito com este problema a 35 anos e nunca enfrentei ele , lendo este conteúdo agora estou consciente do que sinto, preciso procurar ajuda , muito obrigado!!!

    1. Bom dia Ricardo,
      Que bom que gostou da matéria, e buscar conversar com psicólogo pode te ajudar a lidar com essa situação.

  3. Excelente conteúdo, contribuiu muito para meu autoconhecimento e buscar por tratamento e cura.

    1. Olá,Sandra.
      Ficamos muito felizes pelo seu comentário e melhor ainda que pudemos contribuir. E o psicólogo pode te auxiliar nesse processo.

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