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Cultura da Não Violência: como praticar?

Veja como praticar a não-violência

Falar em cultura da não violência soa algo grandioso, não é verdade?

Parece meta para países, governantes, instituições.

Mas essa noção está errada.

Em primeiro lugar, porque a cultura da não violência nada mais é que a arte de viver em paz. Consigo mesmo e com os outros.

Sem utopias de perfeição. Mas com objetivo de progressos contínuos.

Em segundo lugar, depois que você passa a associar cultura de não violência a um estilo de vida, entende porque não se trata de uma responsabilidade exclusiva das nações.

Afinal, você quer paz no seu dia a dia. Em casa, no trabalho, com os vizinhos…

Então, se paz é um objetivo cotidiano, a prática da não violência também deve ser!

Compreendido?

Então vamos ao próximo ponto:

Como praticar a cultura da não violência?

Listamos 9 coisas que você pode fazer a partir de agora:

1. Experimente o unfollow terapêutico

A ideia é fazer uma limpa em suas redes sociais.

Pare de seguir, bloqueie ou silencie aqueles perfis que fazem você se sentir mal!

Pode parecer bobagem, mas esse contato interfere no seu humor.

E por que dar ibope a quem não merece?

Faça de seu feed um lugar de trocas positivas.

E não um ninho de ansiedade e frustração.


Veja também: Como fazer uma desintoxicação digital?


2. Organize sua rotina e seu espaço de trabalho

O que a cultura da não violência tem a ver com desorganização?

Ora, é fácil entender essa conexão.

Quando você está em meio à desordem, você fica mais estressado.

Qualquer imprevisto ou dificuldade de encontrar o que precisa o deixa irritado.

Não é verdade?

Agora, quando você tem melhor controle sobre seu tempo e espaço, suas reações são

mais práticas.

Você consegue pensar com mais clareza e não permite que pequenos desafios estraguem seu dia.

A desordem não é apenas uma coisa física. São ideias antigas, relacionamentos tóxicos e hábitos ruins. A desordem é tudo o que não oferece suporte ao seu melhor eu.” — Eleanor Brownn

3. Seja curioso

Não se acomode com o conhecimento que você já adquiriu.

A boa vontade em relação ao aprendizado amplia seu olhar sobre os outros e sobre si mesmo.

Não há modo mais eficiente de vencer preconceitos.

4. Cuidado com as críticas

Pense dez vezes antes de dar opiniões sobre a vida dos outros.

Sim, temos dificuldade de aceitar diferenças, especialmente quando elas envolvem questões políticas, religiosas ou estilo de vida.

Mas aqui vai uma revelação para você: há tantos pontos de vista no mundo quanto a quantidade de pessoas que vivem nele.

Você não precisa concordar com as escolhas alheias.

Apenas as respeite.

Cortesia para com os oponentes e vontade de entender seu ponto de vista é o ABC da não violência.” — Mahatma Gandhi

5. Observe também os rumos de sua autocrítica

A prática da cultura da não violência começa com ajustes no seu diálogo interno.

Sabe aquelas “vozes” que guiam a visão que você tem sobre si mesmo?

Então, fique atento ao que elas andam repetindo.

Se os seus pensamentos forem negativos e depreciativos, como espera que seja sua disposição?

6. Perceba as oportunidades de agir com gentileza

cultura da não violência
Gentileza gera gentileza e une as pessoas.

Seja gentil. Tanto com os outros quanto com você mesmo!

Elogie um trabalho bem feito.

Segure a porta para a pessoa entrar.

Agradeça o atendimento que recebeu.

Sorria!

Seja proativo — não apenas em sua profissão, mas em todas as situações de convívio.

As pessoas vão esquecer o que você disse, vão esquecer o que você fez, mas nunca vão esquecer como você as fez sentir.” — Maya Angelou

7. Resolva conflitos sem apelar para novos ataques

O instinto de defesa pode nos conduzir a reações impensadas.

Alteramos o tom de voz, fazemos ameaças, usamos palavras e gestos agressivos.

Mas nada disso traz soluções.

Ao contrário. Só aumenta a distância entre os envolvidos.

E a necessidade de provar “de que lado está a razão” se transforma num cabo de guerra.

Há alternativas?

As propostas da cultura da não violência dão algumas dicas:

  • ouça para entender, não para responder;
  • fale devagar;
  • adie a conversa, até se sentir calmo;
  • treine sua assertividade;
  • mostre seu ponto de vista, sem usar de acusações.

Por último, antes de entrar num embate, considere se a causa realmente vale a pena.

É aquela história: às vezes, é mais sábio escolher ser feliz do que se desgastar tentando provar que está certo.

8. Reclame menos e agradeça mais

Tente passar um dia inteiro sem reclamar de nada. Nem em pensamentos!

Você verá o quanto tendemos a enxergar o lado ruim das coisas. Muitas vezes, dando importância exagerada a coisas banais.

Por outro lado, somos ótimos em ignorar as pequenas felicidades da vida.

Hoje, antes de dormir, faça um exercício.

É simples: relembre seu dia e agradeça por 3 coisas que te alegraram.

Pode ser uma mensagem que você recebeu (ou enviou), uma notícia boa, uma tarefa que concluiu ou o calor do sol.

Tudo ganha importância na medida em que damos atenção.

Isso vale para o bem e para o mal.

9. Não alimente ressentimentos

Ficar remoendo situações desagradáveis do passado é um hábito tóxico.

Contamina o seu presente e o leva a experimentar sentimentos de ódio, frustração e vingança.

A cultura da não violência sugere que você destine sua energia à busca do perdão.

Será um favor que você fará a si mesmo, pois libertará sua mente de reviver um mal-estar.

Lembre que quem mais sofre com o ressentimento é você — e não a pessoa que o atingiu.

Por que, então, ficar se punindo?

Perdoar não é sinônimo de esquecer.

Perdoar é superar.

Quer saber mais sobre a cultura da não violência?

Então confira o texto Dia da Não Violência: o que é? Qual a importância dessa data?, disponível aqui no blog.


Veja também os posts que publicamos em nossas redes sociais (Facebook e Instagram), com informações adicionais sobre o assunto.


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